13 de março de 2012
Multiplicam-se praticamente por todas as regiões de Santa Catarina as críticas e reclamações dos servidores públicos sobre a implantação do SC-Saúde, o novo plano de saúde com gestão própria. A esmagadora maioria dos que aderiram sente saudades do regime anterior, mantido pela Unimed.
A Diretoria do Sinte esteve reunida com o secretário da Administração, Miltom Martini, pedindo providências urgentes para evitar o agravamento da situação. As queixas vem de todas as coordenadorias regionais do Sindicato. E não só da educação. Também de outros setores que não estão tendo acesso às consultas médicas e exames.
Os problemas criados pelo SC-Saúde estão sendo denunciados nas assembleias regionais do Sinte, convocadas para tratar do pagamento do novo piso salarial do magistério.
Na audiência aos professores, o secretário Martini justificou que o plano está na fase inicial e que as deficiências serão corrigidas.
O problema é que os funcionários tiveram corte brusco na assistência que vinha recebendo. Gestantes, que vinham recebendo assistência de especialistas, perderam a condição repentinamente, porque seus médicos, que eram filiados ao sistema Unimed, não aderiram ao SC-Saúde. Resultado: ou continuam com seus médicos pagando consultas particulares ou são obrigadas a procurar outro obstetra. E há casos em que nos municípios de residências especialistas não tem interesse.
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