A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) organiza para o período de 14 a 16/03 (de quarta a sexta-feira), uma greve nacional de professores do ensino básico. As principais reivindicações são: o pagamento do piso salarial dos professores, plano de carreira e 10% do PIB no PNE. Na semana passada, o Ministério da Educação fixou em R$ 1.451 a menor remuneração mensal a ser paga a um professor da rede pública, porém, vários governadores e prefeitos alegam não dispor de caixa.
Na Bahia o movimento será liderado pela APLB Sindicato, que já iniciou a mobilização dos trabalhadores e os preparativos da programação local, cujo ponto alto será uma manifestação conjunta das redes estadual e municipal de ensino, na quarta-feira (14), a partir das 9 horas, na Praça da Piedade.
De acordo com o coordenador geral da APLB Sindicato, Professor Rui Oliveira, em nível local a mobilização dos educadores se incorpora à luta da sociedade civil pela moralização da administração municipal.
“Vamos fazer uma manifestação conjunta das redes estadual e municipal de ensino, que será um ato lúdico-político para defender a valorização profissional e a garantia de educação pública de qualidade. Em nível local, vamos protestar contra as manobras que estão acontecendo na Câmara Municipal para aprovar as contas da Prefeitura, que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), através de atividades circenses, paródias e outras manifestações artísticas”, explicou o coordenador geral da APLB e secretário de política sindical da CNTE, Professor Rui Oliveira.