quinta-feira, março 15, 2012

Professores da rede estadual aderem à paralisação em Blumenau

Em algumas escolas, aulas estão parcialmente mantidas

Parte dos professores da rede estadual de ensino em Blumenau aderiu à paralisação nacional e não está trabalhando nesta quinta-feira. Na maior escola estadual da cidade, a Escola de Educação Básica Professor João Widemann, dos 70 professores, apenas dois vieram trabalhar e os 2,2 mil estudantes foram dispensados.
Na Adolpho Konder, todos os 56 professores dos 1,1 mil alunos não estão trabalhando. Já na Hercílio Deeke, a paralisação dos professores atinge 80%. Somente as séries iniciais têm aulas. A escola tem 1,8 mil alunos. Na Luiz Delfino, as aulas também estão parcialmente paralisadas. 

Às 14h desta quinta-feira, uma assembleia dos professores está marcada em Florianópolis para decidir se a categoria entra ou não em greve. Quarta-feira, o Estado propôs reajuste apenas para os professores que recebem salário base abaixo do piso nacional de R$ 1.451, mas a proposta foi negada. 

O professores reivindicam o cumprimento imediato do aumento de 22,22%, retroativo a janeiro, quando o valor do piso foi reajustado pelo Ministério da Educação e deveria ter sido alterado em toda rede pública. Além disso, eles querem a descompactação da tabela salarial, que foi alterada e achatada no ano passado, para que o Estado concordasse em pagar o piso nacional. 

Outra reivindicação é o cumprimento da questão da hora atividade - também definida na lei do piso. Ela determina que 33% das aulas dos professores sejam dedicadas a preparação de aulas, correção de trabalhos e provas.
JORNAL DE SANTA CATARINA
Gilmar de Souza / Agência RBS
Uma assembleia dos professores está marcada em Florianópolis para decidir se a categoria entra ou não em greve
Foto:  Gilmar de Souza  /  Agência RBS

    Nenhum comentário:

    Practice for TOEFL with English, baby!