quinta-feira, abril 18, 2013

PLANO DE ATIVIDADE DE HISTÓRIA: O coronelismo e a democracia na Primeira República no Brasil


CONTEÚDO PRINCIPAL:
Primeira República brasileira
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Política dos governadores, coronelismo, desenvolvimento da democracia no Brasil contemporâneo.
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO: 1º, 2º e 3º anos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE: 10 aulas
EQUIPE: Luiz F. Alves Rosa, Marcelo Fronza.

1. JUSTIFICATIVA

O conhecimento da historicidade das eleições republicanas no Brasil é fundamental para compreendermos os processos que levaram e reforçam à corrupção dos cidadãos ligados a compra de votos e a influência do poder econômico e político na consciência dos sujeitos. O conhecimento deste passado visa fornecer ideias para a criação de atitudes contra a corrupção no processo eleitoral e na consciência dos brasileiros.


2. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO


PRIMEIRA FASE: O ENSINO E A INVESTIGAÇÃO DAS IDÉIAS HISTÓRICAS DOS ESTUDANTES

Finalidades em relação aos conceitos relativos ao coronelismo e à democracia na Primeira República Brasileira:

1. Investigar as ideias históricas que os jovens estudantes já possuem sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República brasileira.

2. Verificar como e se aparece na consciência histórica dos jovens estudantes, questões relativas ao coronelismo e à democracia na Primeira República brasileira.

3. Investigar as perspectivas teóricas referentes ao coronelismo e à democracia na Primeira República no Brasil. Demarcação espaço-temporal: Brasil república do final do século XIX e início do século XX. Sujeitos históricos: camadas populares dos sertões e das cidades, membros da elite política, econômica e militar da República do Brasil.

3. ATIVIDADE


1- O que você conhece sobre o coronelismo a democracia durante a Primeira República no Brasil?


O professor poderá categorizar as respostas considerando:
a) se o estudante conhece a democracia e o coronelismo durante a Primeira República do Brasil;
b) como ele compreende o coronelismo a democracia;
c) se a democracia tem algum significado para a vida contemporânea dos jovens.


A partir das ideias prévias construídas por meio da categorização das narrativas históricas produzidas pelos estudantes, propor uma intervenção pedagógica. Esta será estruturada por fontes históricas e narrativas historiográficas. É importante que esta categorização seja comunicada aos estudantes e, se possível, construída junto com eles.

SEGUNDA FASE:


A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR

Agora que o professor fez a recolha das ideias prévias dos estudantes é o momento da sua intervenção pedagógica. Para que o estudante fundamente as diversas perspectivas geradas por suas narrativas históricas é necessário que o professor construa uma intervenção pedagógica a partir dos teóricos e da historiografia de referência sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República. Para isto, o professor deverá fazer uso de fontes históricas e de fragmentos de textos teóricos e de narrativas historiográficas que se confrontem e/ou dialoguem entre si.

Investigação a partir de fontes históricas:

4. FONTES EM IMAGENS:

A corrupção por meio do poder político e econômico ocorre de formas insidiosas no processo político e democrático brasileiro o que gerou muitas críticas por parte da sociedade brasileira: uma dessas críticas foi expressas por produções culturais como a uma novela que representa as atitudes políticas de um prefeito de uma pequena cidade caricaturizado a partir do imaginário popular brasileiro: Odorico Paraguaçu ― personagem pelo ator Paulo Gracindo na telenovela O Bem-Amado, escrita por Dias Gomes (1923-1999) e que foi ao ar de janeiro a outubro de 1973 pela Rede Globo. Aqui estão alguns fragmentos desta novela que expressam esse imaginário sobre o coronelismo e suas formas de ação política:

  • (Odorico, o Homem do Povo, Vote Odorico!) 


  • (Entrevista para a TV, Vote Odorico!)




Paulo Gracindo como Odorico Paraguaçu na telenovela O Bem-Amado, de Dias Gomes, 1973.

2. Como você interpretou o modo como o Coronel Odorico Paraguaçu agia e pensava em relação aos modos de influenciar os cidadãos em sua decisão política?

Você conhece algum político que age e pensa de forma parecida atualmente?

Como você reage em relação a este político?

Podemos compreender que este imaginário político em relação ao coronelismo é fruto de práticas políticas que se desenvolveram na virada dos séculos XIX para o XX durante a Primeira República brasileira.

3. Observe o cartum produzido durante o período da Primeira República brasileira:


4. Para você, que tipo de consciência política é representada nesta charge? Que ideias Storni, o autor desta charge, estava querendo expressar em relação a democracia brasileira durante a Primeira República?

5. Você concorda ou discorda com o posicionamento crítico de Storni (autor da charge)? Por quê?

5. FONTES LITERÁRIAS

O modo como os políticos e coronéis tratavam a política democrática na Primeira República foi satirizada de forma radical por Lima Barreto (1881-1922) no romance Os Bruzundangas. Este romance pode ser entendido como uma metáfora satírica da sociedade brasileira do início do século XX. Eis um trecho do romance:


A POLÍTICA E OS POLÍTICOS DA BRUZUNDANGA 

(…) A primeira cousa que um político de lá pensa, quando se guinda às altas posições, é supor que é de carne e sangue diferente do resto da população.

O valo de separação entre ele e a população que tem de dirigir faz-se cada vez mais profundo.

A Nação acaba não mais compreendendo a massa dos dirigentes, não lhe entendendo estes a alma, as necessidades, as qualidades e as possibilidades.

Em face de um país com uma população já numerosa em relação ao território ocupado efetivamente — na Bruzundanga, os seus políticos só pedem e proclamam a necessidade de introduzir milhares e milhares de forasteiros.

Dessa maneira, em vez de procurarem encaminhar para a riqueza e para o trabalho a população que já está,
eles, por meio de capciosas publicações, mentirosas e falsas, atraem para a nação uma multidão de necessitados cuja desilusão, após certo tempo de estadia, mais concorre para o mal-estar do país.
(...)
Não há lá homem influente que não tenha, pelo menos, trinta parentes ocupando cargos do Estado; não há lá político influente que não se julgue com direito a deixar para os seus filhos, netos, sobrinhos, primos, gordas pensões pagas pelo Tesouro da República.

No entanto, a terra vive na pobreza; os latifúndios abandonados e indivisos; a população rural, que é a base de todas as nações, oprimida por chefões políticos, inúteis, incapazes de dirigir a cousa mas fácil desta vida.

Vive sugada; esfomeada, maltrapilha, macilenta, amarela, para que, na sua capital, algumas centenas de parvos, com títulos altissonantes disso ou daquilo, gozem vencimentos, subsídios, duplicados e triplicados, afora rendimentos que vêm de outra e qualquer origem, empregando um grande palavreado de quem vai fazer milagres.

LIMA BARRETO, Afonso Henriques de. Os Bruzundangas. São Paulo: Brasiliense, 1961 [1923], p. 23-24).

6. Como você compreende a relação entre o coronelismo e a sociedade brasileira da Primeira República a partir esse fragmento literário da obra Os Bruzundangas de Lima Barreto?

7. Você consegue detectar o que permanece das práticas dos políticos brasileiros da Primeira República com a dos governantes atuais? E o que mudou daquela época em relação ao nosso presente?

O coronelismo na Bahia da primeira metade do século XXI inspirou o imaginário na criação de personagens de escritores como Jorge Amado (1912-2001), e seu conhecido romance Gabriela cravo e canela:

O coronel Ramiro Bastos contemplava tudo aquilo como se fosse propriedade sua. E assim o era um pouco, pois ele e os seus governavam Ilhéus desde muitos anos. Era um velho seco, resistente à idade. Seus olhos pequenos conservavam um brilho de comando, de homem acostumado a dar ordens. Sendo um dos grandes fazendeiros da região, fizera-se chefe político respeitado e temido. O poder viera às mãos durante as lutas pela posse da terra. (...) Fora duas vezes intendente, era agora senador estadual. De dois em dois anos mudava o intendente, em eleições a bico de pena, mas nada mudava em realidade, pois quem continuava a mandar era o mesmo o coronel Ramiro (...), amigos incondicionais ou parentes seus revezavam-se no cargo, não moviam uma palha sem sua aprovação. Seu filho, médico de crianças e deputado estadual, deixara fama de bom administrador.

(AMADO, Jorge, Gabriela cravo e canela. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1975 [1958], p. 73).

8. Como a figura do coronel representada pelo escritor Jorge Amado? Que características do coronelismo esse fragmento revela?

9. O que o autor Jorge Amado queria expressar quando usa a expressão “... eleições a bico de pena...”?

Importante:

Neste momento é fundamental que o professor permita que os estudantes produzam livremente suas inferências e até mesmo a sua empatia com as fontes. É a partir das inferências históricas (ou seja, os conceitos históricos prévios em relação a estas fontes) destes sujeitos que o professor montará a sua intervenção.


Este momento é necessário para que o estudante compreenda a diversidade de perspectivas que os sujeitos de uma determinada época possuem em relação a determinados acontecimentos históricos. As fontes históricas são vestígios do passado no presente para que os historiadores tenham algum acesso às outras temporalidades e aos outros períodos. Agora o estudante deverá produzir uma narrativa histórica sobre o tema abordado a partir das fontes escolhidas.

10. Faça de conta que você é um historiador do século XXI e que tenha que escrever uma narrativa histórica sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República para um determinado público. Mas para isso você pode se basear nas fontes literárias e as em imagens trabalhadas nessas atividades.

11. Leia para a turma a primeira versão da narrativa baseada em fontes históricas produzidas por você ou sua equipe. Depois anote as considerações de seus colegas e do seu professor para a produção futura de uma segunda versão narrativa sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República no Brasil.

A investigação a partir da Historiografia
Utiliza-se aqui um fragmento de texto de um historiador brasileiro especializado na Primeira República no Brasil expresso na narrativa 1, um fragmento de uma narrativa de um sociólogo brasileiro (narrativa 2), um fragmento de uma narrativa produzida em um jornal brasileiro (narrativa 3) e, por fim, o fragmento de uma
narrativa de um filósofo que discute questões contemporâneas sobre a democracia (narrativa 4). Durante a leitura procure compreender os conceitos de forma aberta, ou seja, busque perceber como os textos dialogam entre si no que eles tanto no que eles se confrontam e quanto em os seus acordos.
A primeira narrativa foi construída pelo historiador José Murilo de Carvalho e procura desenvolver a relação entre o sistema do coronelismo e os governadores dos Estados brasileiros na primeira metade do século XX. Procure ler a narrativa 1.

Narrativa 1


Se os governadores podiam prescindir da colaboração dos coronéis tomados isoladamente, o mesmo não se dava quando considerados em conjunto. A estabilidade do sistema como um todo exigia que a maioria dos coronéis apoiasse o governo, embora essa maioria pudesse ser eventualmente trocada. As manipulações dos resultados eleitorais sempre beneficiavam um grupo em detrimento de outro e tinham um custo político. Se entravam em conflito com um número significativo de coronéis, os governadores se viam em posição difícil, se não insustentável. Basta mencionar os casos da Bahia, de Goiás, do Ceará e de Mato Grosso. Em todos eles, os governadores foram desafiados, humilhados e mesmo depostos. São também conhecidos os casos de duplicatas de assembleias estaduais, de bancadas federais e até mesmo de governadores. As duplicatas de assembleias eram no mínimo embaraçosas para os governadores e podiam preparar o caminho para a intervenção do governo federal, numa confirmação da natureza sistêmica do coronelismo. Muitas vezes, rebeliões de coronéis eram incentivadas pelo governo federal para favorecer oligarquias rivais nos estados.
(CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, coronelismo e clientelismo: uma discussão conceitual. Dados, v. 40, n. 02, Rio de Janeiro, p. 9, 1997.)

Narrativa 2

A propriedade da terra é o centro histórico de um sistema político persistente. Associada ao capital moderno, deu a esse sistema político força renovada, que bloqueia tanto a constituição da verdadeira sociedade civil, quanto da cidadania de seus membros. A sociedade civil não é senão esboço num sistema político em que, de muitos modos, a sociedade está dominada pelo Estado e foi transformada em instrumento do Estado. E Estado baseado em relações políticas extremamente atrasadas, como as do clientelismo e da dominação tradicional de base patrimonialista, do oligarquismo. No Brasil, o atraso é um instrumento de poder. 
(MARTINS, José de Souza. O poder do atraso: ensaios de sociologia da história lenta. São Paulo: Hucitec, 1994, p. 13).

13. Em relação ao fragmento de texto acima, quais as conclusões que você chega a no que se refere às relações clientelistas na política brasileira?

A terceira narrativa é um fragmento de um artigo da Folha de São Paulo, que revela permanência de práticas clientelistas e coronelistas no Brasil contemporâneo com relação aos meios de comunicação de massa. Leia a narrativa 3.

Narrativa 3

Parte das novas concessões de rádio e televisão oferecidos em concorrência pública pelo Ministério das Comunicações está sendo adquirida por grupos políticos, reforçando o ”coronelismo eletrônico” do interior. No Amapá, a família do senador (...) comprou cinco concessões para o Estado (...): uma TV (em Macapá) e quatro concessões de rádio. No Maranhão, o secretário da Assembleia Legislativa e ex-prefeito (...) arrematou quatro concessões de rádio e vai instalar emissoras em Codó, Viana, Vitória do Mearim e Urbano Santos, cidades importantes no mapa político do Maranhão. (...) Em Minas Gerais, pelo menos três concessões de rádio – as de Salinas, Sacramento e Ouro Preto – foram adquiridas por grupos ligados a políticos. (...) O grupo que comprou a concessão de TV na cidade de Santos, em São Paulo, seria ligado ao prefeito (...) A empresa (...) se chama PRM, as iniciais do nome do prefeito. O proprietário da empresa (...) nega vínculo com o prefeito e diz que escolheu a sigla por “Coincidência”. 
(Folha de São Paulo. In. RODRIGUES, 2002. p. 26).

14. Segundo o que você já leu nas narrativas, quais os elementos da narrativa número três, revelam continuidades em relação ao período dos coronéis da Primeira República?

E quais são os elementos que mudaram em relação ao presente?

O filósofo Renato Janine Ribeiro é quem escreve sobre as possibilidades de uma democracia direta que combateria as práticas políticas clientelistas no Brasil do século XX.

Leia a narrativa 4.

Narrativa 4

A transmissão das sessões legislativas pela TV, uma cobertura detalhada pela mídia (...), o hábito do eleitor de escrever a seu deputado ou vereador, a formação de redes que divulgam os votos os parlamentares e a supressão do voto secreto nas sessões do Legislativo são alguns meios de fazer a cidadania controlar os políticos. Outra maneira é introduzir, sempre que possível, a democracia direta, que seria uma injeção de Grécia na nossa sociedade. Decisões sobre um bairro, como as tomadas no Orçamento Participativo (...), são exemplo de escolhas que se pode tomar em uma assembleia dos diretamente interessados. Em suma, a democracia direta exige que as pessoas não se limitem a votar uma vez cada dois anos, mas se mantenham ligadas por seus interesses e desejos, a fim de que o poder — que só é legítimo porque foi eleito. 
(RIBEIRO, Renato Janine. Verbete: Razões da democracia. Folha de São Paulo, 28 jan. 2003).

15. A partir da narrativa 4, discuta possibilidades de construção de práticas de democracia direta em sua comunidade.

TERCEIRA PARTE:


6. A APRENDIZAGEM E A COMUNICAÇÃO DAS IDÉIAS HISTÓRICAS ELABORADAS PELOS ESTUDANTES

Agora é fundamental que o professor verifique se seus estudantes produziram narrativas históricas elaboradas. Para isso é necessário repetir, em seus aspectos gerais, em um nível mais sofisticado as questões apresentadas anteriormente.

16. Novamente, faça de conta que você é um historiador do século XXI e que tenha que escrever uma narrativa histórica sobre o coronelismo e a democracia para um determinado público. Mas para isso você tem as fontes escolhidas por você ou sua equipe, as narrativas produzidas anteriormente por você e as quatro narrativas históricas apresentadas por seu professor. Procure compará-las ao construir sua nova narrativa histórica.

17. Leia para a turma a última versão da narrativa histórica sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República no Brasil produzida por você ou sua equipe. Depois anote as considerações de seus colegas e do seu professor.

* Ao invés de uma leitura, o professor pode sugerir aos estudantes aqui a construção de seminários, debates, encenações, poesias e canções, provas com consulta e questões abertas, etc. É importante que estas comunicações sejam fundamentadas em fontes históricas e pela historiografia de referência sobre o coronelismo e a democracia no Brasil da Primeira República.

QUARTA PARTE: 


7. AVALIAÇÃO DA METACOGNIÇÃO HISTÓRICA DOS ESTUDANTES

A metacognição histórica é o momento de o professor investigar o aprendizado histórico do estudante. É o momento em que o estudante poderá compreender se aprendeu e como aprendeu sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República no Brasil. 

Antes disso, é importante que o professor sistematize uma comparação entre as primeiras e as últimas narrativas históricas produzidas pelos estudantes com a finalidade de investigar se houve mudanças nas ideias históricas destes sujeitos.

18. O que você aprendeu sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República no Brasil que se relaciona com a compreensão do nosso presente?

19. O que você aprendeu sobre o coronelismo e a democracia na Primeira República no Brasil que se relaciona com a compreensão dos nossos projetos de futuro?

8. REFERÊNCIAS

a) Bibliográficas.

AMADO, Jorge. Gabriela cravo e canela. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1975
[1958], p. 73.
CARVALHO, José Cândido. O coronel e o lobisomem. São Paulo: Rocco, 2000 [1964], p.07.
DELGOBO, Samuel. Coronel: parentela, mandonismo e política, nossa, que mistura é essa? Curitiba: SEED, 2008.
FERNANDES, Lindamir Zeglin. A Reconstrução de aulas de História na perspectiva da Educação Histórica: da aula oficina à unidade temática investigativa. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Pesquisadores de Ensino de História: Metodologias e Novos Horizontes. São Paulo: FEUSP - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2008.
LIMA BARRETO, Afonso Henriques de. Os Bruzundangas. São Paulo: Brasiliense, 1961 [1923], p. 23-24).
STORNI. O voto de cabresto, Revista Careta, Rio de Janeiro, 1927. (charge).

b) Eletrônicas.

CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, coronelismo e clientelismo: uma discussão conceitual. Dados, v. 40, n. 02, Rio de Janeiro, p. 9, 1997. In: . Acesso em: 02 jul. 2012.
Entrevista para a TV | Vote Odorico!. In: 1_lo&feature=related>. Acesso em: 02 jul. 2012.
O Bem-Amado, de Dias Gomes, 1973. In: . Acesso em 02 jul.2012.
Odorico, o Homem do Povo | Vote Odorico!. In:
http://www.youtube.com/watch?v=iteV4MmcFAs&feature=related>. Acesso em: 02 jul. 2012,
RIBEIRO, Renato Janine. Verbete: Razões da democracia. Folha de São Paulo, 28/01/2003. In: http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u281.shtml. Acesso em: 26 abr. 2006





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