sexta-feira, maio 31, 2013

She's Alive... Beautiful... Finite... Hurting... Worth Dying for.


This is a non-commercial attempt from www.sanctuaryasia.com/ and www.facebook.com/sanctuaryasi..., to highlight the fact that world leaders, irresponsible corporates and mindless 'consumers' are combining to destroy life on earth. It is dedicated to all who died fighting for the planet and those whose lives are on the line today.
The cut was put together by Vivek Chauhan, a young film maker, together with naturalists working with the Sanctuary Asia network www.sanctuaryasia.com/

Content credit: The principal source for the footage was Yann Arthus-Bertrand's incredible film HOME www.homethemovie.org/. The music was by Armand Amar. Thank you too Greenpeace and timescapes.org/.

quinta-feira, maio 30, 2013

Anita Garibaldi

Nascida na cidade catarinense de Laguna (SC), Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva teve uma origem familiar humilde combinada com uma boa educação. No tempo em que Laguna se transformou em sede do governo da República Juliana, que tomou Santa Catariana, Anita aprendeu a manusear espadas e armas de fogo. Em pouco tempo, a paixão pelo companheiro e os riscos da guerra se tornaram situações comuns à sua peculiar rotina de luta por liberdade e justiça.

quarta-feira, maio 29, 2013

"Descreva como determinar a altura de um arranha-céus usando um barometro."


Um estudante respondeu:
"Amarre uma longa corda à parte mais estreita do barometro, a seguir faça baixar o barometro do telhado do arranha-céus até ao chão. O comprimento da corda mais o comprimento do barometro será igual à altura do edifício."

Esta resposta altamente original enfureceu o examinador ao ponto de chumbar imediatamente o estudante.
O estudante apelou baseando-se no facto de que a sua resposta estava indubitavelmente correcta e a universidade nomeou um árbitro independente para decidir o caso.

Na verdade o árbitro decidiu que a resposta estava correta, mas que não demonstrava qualquer conhecimento de Física.

Para resolver este problema foi decidido chamar o estudante e permitir-lhe que em seis minutos providenciasse uma resposta verbal, que mostrasse, pelo menos, uma certa familiaridade com os princípios básicos de Física.

Durante cinco minutos o estudante ficou em silêncio, franzindo a testa em pensamento. O árbitro lembrou-lhe que o tempo estava a passar, ao qual o estudante respondeu que tinha diversas respostas extremamente relevantes, mas que não sabia qual delas utilizar. Sendo avisado para se despachar, o estudante replicou da seguinte forma:

" Em primeiro lugar, poderia pegar num barometro, ir até ao telhado do arranha-céus, deixá-lo cair ao longo da parede e medir o tempo que ele demora a atingir o chão. Desta forma, a altura do edifício poderá ser trabalhada a partir da fórmula: H= 0,5g x t2. Mas isto seria mau para o barómetro;

"Ou, então, se o sol estivesse a brilhar, poderia medir a altura do barometro, depois de assentá-lo na extremidade e medir o comprimento da sua sombra. Em seguida, iria medir o comprimento da sombra do arranha-céus e, depois de tudo isto, seria uma simples questão de aritmética proporcional para calcular a altura do arranha-céus;

"Mas, se quiserem ser rigorosamente científicos acerca disto, poderão amarrar uma longa corda ao barometro e abaná-lo como um pêndulo, primeiro ao nível do chão e depois ao nível do telhado do arranha-céus.
A altura é trabalhada pela diferença na força da gravidade. T=2p";

"Ou, se o arranha-céus tiver uma escada exterior de emergência, será mais fácil usá-la e marcar a altura do arranha-céus em comprimentos do barometro, e em seguida adicioná-los por aí acima";

"Se, simplesmente, quiser ser chato e ortodoxo na resposta, certamente, poderá usar o barometro para medir a pressão de ar no telhado do arranha-céus e no solo, e converter os milibars em pés para dar a altura do edifício";


"No entanto, e uma vez que estamos constantemente a ser exortados a exercitar o pensamento independente e a aplicar os métodos científicos, indubitavelmente a melhor forma seria ir falar com o porteiro e perguntar se ele gostava de ter um barómetro novo e bonito: oferecia-lho desde que ele me dissesse a altura do arranha-céus."

O estudante era Niels Bohr, o único Dinamarquês que ganhou o Prémio Nobel da Física.

AVALIAR PARA PROMOVER: As Setas do Caminho

Jussara Hoffmann

Rumos da Avaliação neste século

O problema da avaliação da aprendizagem tem sido discutido intensamente neste último século. Nas últimas décadas, adquiriu um enfoque político e social, que intensificou a pesquisa sobre o assunto.
A tendência, dentre os principais estudiosos do assunto, é a de procurar superar a concepção positivista e classificatória das práticas avaliativas escolares (baseada em verdades absolutas, critérios objetivos, medidas padronizadas e estatísticas) em favor de uma ação consciente e reflexiva sobre o valor do objeto avaliado, as situações avaliadas e do exercício do diálogo entre os envolvidos.
Dessa maneira, assume-se conscientemente o papel do avaliador no processo, dentro de um dado contexto, que confere ao educador uma grande responsabilidade por seu compromisso com o objeto avaliado e com sua própria aprendizagem - a de como ocorre o processo avaliativo.
Essa reflexão envolve os próprios princípios da democracia, cidadania e direito à educação, que se contrapõem às concepções avaliativas classificatórias, que se fundamentam na competição, no individualismo, no poder, na arbitrariedade, que acabam enlaçando tanto os professores quanto os alunos em suas relações pessoais verti­cais e horizontais.

Da mesma forma, a avaliação de um curso só terá sentido se for ca­paz de possibilitar a implementação de programas que resultem em melhorias do curso, da escola ou da instituição avaliada.
No entanto, a despeito das inova­ções propostas pela nova LDB (9394/ 96), observa-se na maioria das esco­las brasileiras, de todos os níveis, a di­ficuldade para incorporar e compreen­der a concepção de avaliação media­dora. Em seus regimentos escolares enunciam-se objetivos de avaliação contínua, mas, ao mesmo tempo, es­tabelecem-se normas classificatórias e normativas, o que revela a manutenção das práticas tradicionais e a resis­tência à implementação de regimes não seriados, ciclos, programas de acele­ração, evidenciando o caráter burocrá­tico e seletivo que persiste no país.

A autora resume os princípios bá­sicos – as setas do caminho – a seguir, apontando para onde vamos:

DE
PARA
Avaliação para classificação, seleção, seriação.
Avaliação a serviço da aprendizagem, da formação, da promoção da cidadania.
Atitude reprodutora, alienadora, normativa
Mobilização em direção à busca de sentido e significado da ação.
Intenção prognóstica, somativa, explicativa e de desempenho.
Intenção de acompanhamento permanente de mediação e intervenção pedagógica favorável a aprendizagem.
Visão centrada no professor e em medidas padronizadas de disciplinas fragmentadas.
Visão dialógica, de negociação, referenciada em valores, objetivos e discussão interdisciplinar.
Organização homogeneizada, classificação e competição. 
Respeito às individualidades, confiança na capacidade de todos, na interação e na socialização.

Os regimes seriados estabelecem oficialmente uma série de obstáculos aos alunos, por meio de critérios pré-definidos arbitrariamente como requisitos para a passagem à série seguin­te. Os desempenhos individuais dos alunos são utilizados para se comparar uns com os outros, promovendo os "melhores" e retendo os "piores". As diferenças individuais são reconhecidas, não como riqueza, mas como instrumento de dominação de uns poucos sobre muitos. 
            Os regimes não seriados, ao con­trário, fundamentam-se em concep­ções desenvolvimentistas e democrá­ticas, focalizando o processo de apren­dizagem, e não o produto. O trabalho do aluno, a aprendizagem, é compa­rado com ele próprio, sendo possível observar sua evolução de diversas formas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, reconhecer suas pos­sibilidades e respeitá-las. Dessa for­ma, a avaliação contínua adquire o sig­nificado de avaliação mediadora do processo de desenvolvimento e da aprendizagem de cada aluno, de acor­do com suas possibilidades e da pro­moção da qualidade na escola. 
Isso está longe de ser menos exi­gente, rigorosa e mais permissiva. Pelo contrário, essa organização de trabalho escolar exige a realização de uma prática pedagógica que assuma a diversidade humana como riqueza, as facilidades e dificuldades de cada um como parte das características humanas, que devem ser respeitadas e, ao fazê-lo, novas formas de rela­ções educativas se constituem a partir da cooperação e não da competição.
Deste modo, se torna possível aco­lher a todos os alunos, porque não há melhores nem piores, sendo que, num processo de avaliação classificatória, estes últimos, "os piores" estarão pre­destinados ao fracasso e à exclusão.

Provas de recuperação versus estudos paralelos
 A ideia de recuperação vem sendo concebida como retrocesso, retomo. As provas de recuperação se confundem com a   recuperação   das   notas já alcançadas, com repetição de conteúdos.
Estudos paralelos de recuperação são próprios a uma prática de avali­ação mediadora. Neste processo o conhecimento é construído entre des­cobertas e dúvidas, retomadas, obs­táculos e avanços. A progressão da aprendizagem, nos estudos paralelos, está direcionada ao futuro do desen­volvimento do aluno.
Os estudos paralelos precisam acompanhar os percursos individuais de formação dos alunos e considerar os princípios da pedagogia diferenci­ada, para a qual nos chama a aten­ção Perrenoud (2000), que alerta:
“o que caracteriza a individualização dos percursos não é a solidão no trabalho, mas o caráter único da trajetória de cada aluno no conjun­to de sua escolaridade”.
Nesse sentido, o reforço e a recu­peração (nas suas modalidades con­tínua, paralela ou final) são consi­derados parte integrante do proces­so de ensino e de aprendizagem para atendimento à diversidade das características, das necessidades e dos ritmos dos alunos.
Alertamos para o fato de que Hoffman defende que o termo para­lelo pressupõe estudos desenvolvi­dos pelo professor em sua classe e no decorrer natural do processo. Cada professor estabelece uma relação diferenciada de saber com seus alunos. É compromisso seu orientá-los na resolução de dúvidas, no aprofundamento das noções, e a melhor forma de fazê-lo é no dia-a-dia da sala de aula, contando com a cooperação de toda a turma.

Copa do Mundo na Rússia





"Esta cidade é inquestionavelmente a primeira na Rússia depois de Moscou... Tudo aqui lembra a capital de um vasto reino." Catarina II (a Grande)
Ano de fundação: 1005
População: 1.196.738
Distância de Moscou: 825 km
Kazan, uma das cidades mais antigas da Rússia, recentemente comemorou um milênio de vida. As antigas muralhas de Kazan remetem a muitos acontecimentos dramáticos, entre eles o cerco histórico de Ivan, o Terrível, no século XVI.
A moderna Kazan é a capital da República do Tartaristão e abriga 1,19 milhão de habitantes. Esta cidade perpétua é também uma cidade jovial: possui 30 das maiores universidades da Rússia, com mais de 180 mil estudantes. A "cultura da juventude" empresta a Kazan uma vibração moderna e progressista, uma energia que só os jovens conseguem insuflar.
A cidade possui também grande diversidade representada em mais de cem nacionalidades. Essa diversidade, somada à grande porcentagem de jovens da população, criou uma atmosfera inigualável de tolerância, compreensão e otimismo.
Os visitantes também descobrirão a antiga e fascinante cultura tártara em Kazan. A cidade é um grande centro da cultura muçulmana e um exemplo vívido do convívio pacífico entre diferentes etnias e religiões ao longo de muitos séculos.
O Kremlin de Kazan, construído no século XVI, consta na lista da UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Kazan está na vanguarda do esporte russo e possui algumas das melhores equipes de futebol, basquetebol e hóquei do país. Em 2013, a cidade sediará a Universíade de Verão.

Em Kazan, até o nome é mágico. A cidade é a capital do Tartaristão, uma república autônoma da Federação Russa, situada 825 km a oeste de Moscou. O Leopardo de Neve é o símbolo da república e o foco central do pôster de Kazan, no qual aparece surgindo a partir do gramado, assentado em uma bola. As cores nacionais do Tartaristão estão incluídas nas bordas ao redor do campo, e os raios de sol refletem otimismo, sucesso e boa sorte na cultura tártara. Kazan é um dos maiores centros esportivos da Rússia e receberá a Universíade de Verão em 2013.















A cidade de Cazã é a casa do Rubim Kazan, cujo estádio seria reformado visando o Mundial de 2018.


A população mundial é o número total de humanos vivos no planeta Terra a um dado momento.

O número total da população do planeta atingiu 7 bilhões de pessoas em 31 de outubro de 2011. De acordo com projecções populacionais, este valor continua a crescer a um ritmo sem precedentes antes do século XX. Entretanto, a taxa de crescimento vem caindo desde que os índices de crescimento atingiram seu auge em 1963. A população está em explosão demográfica desde a Revolução Industrial que começou na Inglaterra em meados do século XVIII.1

A Ásia abriga mais de 60% da população mundial, com quase quatro bilhões. A China e a Índia sozinhas têm 21% e 17% respectivamente. Essa marca é seguida por África com 840 milhões de pessoas, 12,7% da população mundial. Os 710 milhões de pessoas da Europacorrespondem a 10,8% da população mundial. A América do Norte tem uma população de 514 milhões (8%), a América do Sul, 371 milhões (5,6%) e a Oceania em torno de 60 milhões (0,9%).

Reforço Positivo: Uma forma de alterar Comportamentos


2 de janeiro de 2013 por: Jorge Elói

Atualmente fala-se muito em reforços positivos principalmente em contexto educacional. Mas afinal o que são reforços? E como devemos ou podemos aplica-los?
Reforço deriva de uma técnica comportamental para a alteração de comportamentos. Os reforços são estímulos específicos que incentivam determinado comportamento. Isto é, após determinado comportamento, se aplicamos um reforço, esse comportamento tem maior probabilidade de voltar a ocorrer.
O reforço é uma técnica primitiva que funciona tanto em humanos como em outros animais, não apenas mamíferos, como também aves e repteis.
É uma técnica simples e eficaz. Após um comportamento que queiramos que se repita aplicamos um incentivo. Muitas vezes esta técnica é utilizada de uma forma inconsciente pelos educadores e pelos treinadores de animais.
Apesar desta técnica ser de fácil aplicação, aumenta a complexidade com a complexidade do ser. É diferente aplicar um reforço a um animal de aplicar a um ser humano. Para os animais os reforços são essencialmente comida, visto ser a sua principal necessidade. Já os seres humanos são muito mais complexos não apenas nas necessidades como também nas dinâmicas mentais.
Cada pessoa é única em todos as suas dimensões, tal como a realidade de cada um. Logo cada pessoa possui necessidades distintas. Além de que será difícil saber o reforço mais eficiente ou eficaz sem conhecer a pessoa. O que é mais curioso é que um mesmo estímulo pode para algumas pessoas servir como reforço positivo e para outras servir como punição, tendo o efeito contrário. É o caso na sala de aula, o fato de ir ao quadro, responder ou ler em voz alta. Pois para muitos alunos é uma coisa que gostam enquanto para outros é uma coisa que evitam.
O reforço pode ser muita coisa, desde um doce, um afeto, um presente, uma caricia, um “obrigado”, um “muito bem”, um abraço, etc. Tudo e qualquer coisa que vá de encontro às necessidades e interesses da pessoa que recebe.
Visto a complexidade do ser humano, não é possível encontrar um reforço eficaz sem primeiro conhecer a pessoa, filho ou aluno. Alem de correr o risco de o suposto “reforço” não ser um verdadeiro reforço. Por vezes, devido a outras dinâmicas mentais um estímulo pode ser um verdadeiro reforço, mas não ter o efeito como tal. Pois pode estar associado indiretamente a outros estímulos menos bons ou no momento do reforço o contexto possa “punir” esse reforço ou a aceitação do mesmo.
Em contexto escola ou sala de aula, essencialmente quando existe bullying é frequente o bully ou os bully punirem a vítima quando esta recebe um reforço positivo por parte da professora. Por outro lado muitos mais usam o reforço positivo como forma de chantagem, para conseguirem que os filhos façam o que eles querem, o que origina muitas vezes que os filhos abdiquem do reforço, em tom de rebelião e protesto, podendo até ter o efeito contrário
Assim sendo e concluindo, apesar do reforço ser um técnica simples e eficaz, mas é fundamental antes do aplicar conhecer o ser a quem pretendemos aplicar.
E você, usa o Reforço Positivo?

quarta-feira, maio 15, 2013

KARATE CATARINENSE

Ruan Freitas Dias, atleta itajaiense de Karatê, já trouxe pra casa este ano duas medalhas da 1a Etapa Estadual Interestilos em Jaraguá do Sul, em março. Ruan conquistou o 3º lugar na categoria "Kata" e 2º lugar na categoraia "Kumite" contando com o apoio financeiro da LOCALFRIO e incentivo do Mestre Eritan José Messias. Neste mês de maio o karateca almeja participar do Campeonato Zona Sul Sudeste que acontecerá nos dias 25 e 26 novamente em Jaraguá do Sul, cidade onde o atleta já obteve ótimos resultados. Para este novo desafio, o jovem atleta está dependendo somente do apoio finaceiro pois o incentivo do Mestre e da família já estão garantidos. Se tiver interesse em incentivar o jovem atleta  entre em contato com Maria Cristina pelos telefones (47) 3248 40 59 ou 9650 4364.

segunda-feira, maio 13, 2013

RECREIO COMO ATIVIDADE ESCOLAR (referente à Indicação CNE/CEB 2/2002, de 04.11.2002)


As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental ( Parecer CNE/CEB 04/98) determinam que as escolas deverão estabelecer, como norteadoras de suas ações pedagógicas, os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e da autonomia, assim como os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, da criticidade e da democracia, além dos princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações culturais e artísticas.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ( Parecer CNE/CEB 15/98) retomam as mesmas determinações, reforçando a necessidade das Propostas Pedagógicas estimularem o desenvolvimento da “criatividade, do espírito inventivo, da curiosidade pelo inusitado, e  da afetividade para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação , conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente”.

As atividades livres ou dirigidas, durante o período de recreio, possuem um enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela escola na elaboração da sua Proposta Pedagógica. Os momentos de recreio livre são fundamentais para a expansão da criatividade, para o cultivo da intimidade dos alunos mas, de longe, o professor deve estar observando, anotando, pensando até em como aproveitar algo que aconteceu durante esses momentos para ser usado na contextualização de um conteúdo que vai trabalhar na próxima aula.

Na legislação, o recreio e os intervalos de aula são horas de efetivo trabalho escolar, conforme conceituou o CNE, no Parecer CEB nº 05/97 : "As atividades escolares se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros locais adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em grupo, treinamento e demonstrações, contato com o meio ambiente e com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística, visando à plenitude óda formação de cada aluno. Assim, não são apenas os limites da sala de aula propriamente dita que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que fala a lei. Esta se caracterizará por toda e qualquer programação incluída na proposta  pedagógica da instituição, com freqüência exigível e efetiva orientação  por professores habilitados. Os 200 dias letivos e as 800 horas anuais  englobarão todo esse conjunto."

Fica muito claro que, caso alguma atividade não esteja incluída na proposta pedagógica da instituição, a mesma não poderá ser computada no cálculo das horas de efetivo trabalho escolar. Do mesmo modo, a efetiva orientação por professores habilitados é condição indispensável para a caracterização de “ horas de efetivo trabalho escolar”  Esse entendimento é consentâneo com o disposto na Lei 9394/95 nos seus artigos 24 e 34.

O fato do recreio ser considerado “ efetivo trabalho escolar” não é um entendimento novo. Já foi adotado quando da implantação da Lei 5.692/71 e o CFE, no Parecer 792/73, de 5-6-73, concluiu: ‘o recreio faz parte da atividade educativa e, como tal, se inclui no tempo de trabalho escolar efetivo...; e quanto à sua duração, ‘... parece razoável que se adote como referência o limite de um sexto das atividades (10 minutos para 60, ou 20 para 120, ou 30 para 180 minutos, por exemplo).

sexta-feira, maio 10, 2013

Mudando Paradigmas na Educação

Animação adaptada de uma palestra dada na RSA por Sir Ken Robinson, especialista em educação e criatividade mundialmente reconhecido. Dublagem em português
Blog Brasil Acadêmico.



quinta-feira, maio 09, 2013

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR


Cipriano Luckesi

Tendência progressista libertadora



Papel da escola - Não é próprio da pedagogia libertadora falar em ensino escolar, já que sua marca é a atuação "não formal". Entretanto, professores e educadores engajados no ensino escolar vêm adotando pres­supostos dessa pedagogia. Assim, quando se fala na educação em geral, diz-se que ela é uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de aprendi­zagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de nela atuarem, num sentido de transformação social. Tanto a educação tra­dicional, denominada "bancária" - que visa apenas depositar informações sobre o aluno -, quanto a educação renovada - que pretenderia uma libertação psicológica individual - são domesticadoras, pois em nada con­tribuem para desvelar a realidade social de opressão. A educação liberta­dora, ao contrário, questiona concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando a uma trans­formação - dai ser uma educação crítica10.

10 Cf. Freire, Paulo. Ação cultural como prática de liberdade; Pedagogia do Oprimido e Extensão ou comunicação?

Conteúdos de ensino - Denominados “temas geradores", são extraídos da problematização da prática de vida dos educandos. Os conteúdos tradicionais são recusados porque cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários dos quais se parte. O importante não é a transmissão de conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma da relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados a partir de fora é considerada como "invasão cultural" ou “depósito de informação’’ porque não emerge do saber popular. Se forem necessários textos de leitura estes deverão ser redigidos pelos próprios educandos com a orientação do educador”.
Em nenhum momento o inspirador e mentor da pedagogia libertador Paulo Freire, deixa de mencionar o caráter essencialmente político de sua pedagogia, o que, segundo suas próprias palavras, impede que ela seja posta em prática em termos sistemáticos, nas instituições oficiais, antes da transformação da sociedade. Daí porque sua atuação se dê mais em nível da educação extraescolar. O que não tem impedido, por outro lado, que seus pressupostos sejam adotados e aplicados por numerosos professores.

Métodos de ensino - "Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo; aquela em que os sujeitos do ato de conhecer se encontram mediatizados pelo objeto a ser conhecido" (...) "O diálogo engaja ativamente a ambos os sujeitos do ato de conhecer: educador-educando e educando-educador".
Assim sendo, a forma de trabalho educativo é o "grupo de discussão a quem cabe autogerir a aprendizagem, definindo o conteúdo e a dinâmica das atividades. O professor é um animador que, por princípio, deve “descer ao nível dos alunos, adaptando-se às suas características è ao desenvolvimento próprio de cada grupo”. Deve caminhar "junto", intervir o mínimo indispensável, embora não se furte, quando necessário, a fornecer uma informação mais sistematizada.

Os passos da aprendizagem – Codificação/decodificação, e problematização da situação - permitirão aos educandos um esforço de compreensão do "vivido", até chegar a um nível mais crítico de conhecimento e sua realidade, sempre através da troca de experiência em torno da prática social. Se nisso consiste o conteúdo do trabalho educativo, dispensam ­um programa previamente estruturado, trabalhos escritos, aulas expositivas assim como qualquer tipo de verificação direta da aprendizagem, formas essas próprias da "educação bancária", portanto, domesticadoras. Entretanto admite-se a avaliação da pratica vivenciada entre educador/educandos no processo de grupo e, às vezes, a autoavaliação feita em termos dos compromissos assumidos com a prática social.

Relacionamento professor-aluno - No diálogo, como método básico, a relação é horizontal, onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento. O critério de bom relacionamento é a "total identificação com o povo, sem o que a relação pedagógica perde consistência”. Elimina-se, por pressuposto, toda relação de autoridade, sob pena de esta inviabilizar o trabalho de conscientização, de "aproximação de consciências". Trata-se de uma "não diretividade", mas não no sentido do professor que se ausenta (como em Rogers), mas que permanece vigi­lante para assegurar ao grupo um espaço humano para "dizer sua palavra" para se exprimir sem se neutralizar.

Pressupostos de aprendizagem - A própria designação de "educação problematizadora" como correlata de educação libertadora revela a força motivadora da aprendizagem. A motivação se dá a partir da codificação de uma situação-problema, da qual se toma distância para analisá-la criti­camente. "Esta análise envolve o exercício da abstração, através da qual procuramos alcançar, por meio de representações da realidade concreta, a razão de ser dos fatos".
Aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. O que é aprendido não decorre de uma imposição ou memorização, mas do nível crítico de conhecimento, ao qual se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica. O que o educando transfere, em termos de conhecimento, é o que foi incorporado como resposta às situações de opressão - ou seja, seu engajamento na militância política.

Manifestações na prática escolar - A pedagogia libertadora tem como inspirador e divulgador Paulo Freire, que tem aplicado suas ideias pesso­almente em diversos países, primeiro no Chile, depois na África. Entre nós, tem exercido uma influencia expressiva nos movimentos populares e sindicatos e, praticamente, se confunde com a maior parte das experiências do que se denomina "educação popular". Há diversos grupos desta natureza que vêm atuando não somente no nível da prática popular, mas também por meio de publicações, com relativa independência em relação às ideias originais da pedagogia libertadora. Embora as formulações teóricas de Paulo Freire se restrinjam à educação de adultos ou à educação popular em geral, muitos professores vêm tentando colocá-las em prática em todos os graus de ensino formal. 

200 DIAS & 800 HORAS



O sentido que deve ser emprestado à expressão "por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar" para o desenvolvimento de carga horária de 800 horas, não há de ser o definido no inciso I do artigo 26 da Lei Complementar n. 170/98. O sentido, a ser empregado, é o de atividades pedagógicas que envolvam, simultaneamente, professores e alunos.A leitura do artigo 38 da Lei Complementar n. 170/98, dirigido ao Ensino Fundamental, esclarece muito bem a questão: "Art. 38 A jornada escolar no Ensino Fundamental garantirá aos alunos, no mínimo, 4 (quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula ou em ambientes equivalentes, envolvendo a participação de docentes."
Ora, se o dispositivo legal supra exige o mínimo de 4 horas de trabalho diário em sala de aula, é evidente que para cumprir a carga horária de 800 horas serão necessários 200 dias, no mínimo, de efetivo trabalho escolar, envolvendo a participação de professores e alunos.
Ainda que as atividades docentes, no planejamento, capacitação em serviço, dias de estudo, reuniões pedagógicas e de conselhos de classe e outras citadas no inciso I do artigo 26 da Lei Complementar n. 170/98, se caracterizem como de efetivo trabalho escolar, não poderão ser consideradas para o efeito de totalização dos 200 dias, para os quais serão distribuídas as 800 horas de carga horária curricular. Por fim, caberia a observação de que a carga horária do professor, para a qual são computadas as horas dedicadas às atividades docentes acima mencionadas, não se confunde com a carga horária curricular destinada ao aluno, que vem definida no artigo 26, inciso II, da Lei Complementar n. 170/98 e cuja diretriz encontra-se no artigo 24, inciso I, da Lei n. 9394/96.
Ao termo da análise da questão suscitada pelo eminente Conselheiro Paulo Hentz, a minha conclusão é a seguinte: para o efeito de cumprir a carga horária curricular de 800 horas anuais, distribuídas por um mínimo de 200 dias, deve ser considerado por "dia de efetivo trabalho escolar" aquele de atividades pedagógicas, isto é, de trabalho efetivo em sala de aula ou ambientes e que envolva a participação de alunos e professores.
PARECER Nº 271/99/CEE/SC - SOLICITAÇÃO – SED

segunda-feira, maio 06, 2013

A INDISCIPLINA ESCOLAR E A SANÇÃO DISCIPLINAR

Ao pesquisarmos nas tendências pedagógicas os significados atribuídos a indisciplina escolar encontramos diferentes posicionamentos. Segundo Libâneo (1998) na pedagogia tradicional disciplinado é o obediente, submisso, silencioso. Na pedagógica nova esforço e disciplina, é produto do interesse e é com base nesse interesse e experiência que se teria o verdadeiro valor educativo?

Da análise destas duas teorias que se fizeram presentes no cotidiano escolar, constata-se que a primeira e autoritária é repressiva. Utiliza as sanções disciplinares no sentido de castigar e fazer o aluno sofrer. Ao contrário, na pedagogia nova por considerar o interesse do aluno a permissividade tomou conta do espaço escolar e do ato “educativo” de muitos pais.

De um lado tivemos o autoritarismo, de outro, a permissividade. A pedagogia tecnicista chegou ao Brasil nos anos sessenta. Nesta tendência a escola funciona como modeladora do comportamento através de técnicas específicas. “Uma pessoa é responsável por seu comportamento, não só no sentido de que merece ser admoestada ou punida quando procede mal, mas também no sentido que merece ser elogiada e admirada nas suas realizações” (SKINNER, 1973, p. 21, apud, Mizukami, 1986, p. 21).

Os exemplos abaixo ilustram tal orientação:

O pai reclama do filho até que cumpra uma tarefa: ao cumpri-la, o filho escapa às reclamações (reforçando o comportamento do pai). ...Um professor ameaça seus alunos de... reprovação, até que resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem estarão afastando a ameaça de castigo (e reforçam seu emprego pelo professor). De uma ou outra forma, o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social - na ética, na religião, no governo, na economia, na educação, na psicoterapia e na vida familiar (SKINNER, 1971, pp. 26-27). 

Vasconcelos (1994) refere-se a tal prática de ‘premio e castigo’ na base de ‘esforço recompensa’, assim, se estudar e não ser reprovado ganha uma bicicleta, se não estudar e tirar nota baixa na prova, não sai com os amigos.  Na prática escolar ainda é muito comum professores atribuírem notas a alunos que apresentam  bom comportamento em sala de aula. Tal atitude revela o quanto à pedagogia tecnicista orienta a prática docente.

Finalmente na pedagogia crítico social dos conteúdos e na pedagogia histórico crítica o disciplinado não é aquele que se interessa pela aprendizagem porque vai ser punido ou premiado e nem se acredita que a disciplina nasce de forma espontânea. Aqui disciplinado é o sujeito histórico que reconhece que aprendizagem exige disciplina, que requer atenção, esforço e controle de meros interesses individuais. 

Cabe a escola provocar essa conscientização nos alunos através de toda organização de seu trabalho (FRANCO, 1986) . A partir desses diferentes significados atribuídos a indisciplina escolar, observa-se que o autoritarismo e permissividade, prêmio e castigo devem ser   superados. A ênfase é dada a organização do trabalho pedagógico, para que o aluno conscientize-se da verdadeira importância da apropriação do conhecimento historicamente elaborado.

Ao valorizar o conhecimento o aluno compreenderá que a aprendizagem só se efetiva a partir de uma conduta disciplinada, que requer atenção, esforço. Entretanto, essa organização do trabalho docente, preconizada pelas pedagogias progressistas requer dos profissionais da educação uma compreensão teórica, tanto por parte do campo pedagógico, como do campo das disciplinas específicas. Temos o ideal proposto, mais ainda enfrentamos o real.

Com o real nos deparamos com professores que não entendem e não conseguem administrar a questão indisciplinar na sala de aula. Muitos atribuem à família as causas da indisciplina escolar, outros até pensam ser a indisciplina inerente a própria natureza do aluno. Outros organizam seu trabalho sistematicamente, mas mesmo assim continuam enfrentando problema disciplinar de alguns alunos.  Assim, para enfrentarmos essa problemática presente no cotidiano da escola, além de outras ações, o Regimento Escolar dever prever as sanções disciplinares, este também é o entendimento de Justen (1993, p. 26): 

O processo pedagógico tem propostas educacionais que prevêem sanções e transgressões, omissões ou não cumprimento às determinação estabelecidas. Essa sanção é configurada como medida pedagógica que visa encaminhar o procedimento do aluno, sem caracterizar-se como castigo, carregado de agressões ou vinganças.

Desta forma, fica claro que o Regimento escolar do estabelecimento de ensino dever propor sanções disciplinares, mas o seu caráter por ser essencialmente educativo, denomina-se medida pedagógica, todos os procedimentos adotados pela escola, com vistas a serem aplicadas quando o aluno não cumprir os deveres previstos no regimento escolar.

ECA: NÃO SÓ DIREITOS MAS TAMBÉM DEVRES!

Ao vigorar o Estatuto da Criança e do Adolescente os meios de comunicação até mesmo alguns juristas desinformados de toda a Lei, reforçaram a ideia que o ECA é a Lei exclusiva de Direitos. Mesmo hoje, ouve-se de pessoas supostamente esclarecidas que o Estatuto é a Lei que só estabelece direitos.

Ora, o que quer o Estatuto é garantir também o direito nas mesmas condições de qualquer outro cidadão, entretanto, com prioridade absoluta. Mas se têm direitos, deveres também estão estatuídos. Merece destaque quanto a este aspecto, o que afirma o Promotor de Justiça do Estado do Paraná, Murilo Digiácomo (2008, p. 02): 

Partindo da elementar constatação de que crianças e adolescentes se enquadram no conceito de "homens e mulheres" a que se refere a Constituição Federal, a eles também incide a regra básica de conduta social segundo a qual "o direito de cada um vai até onde começa o direito do outro", sendo lógico que toda criança e todo adolescente, embora sejam SUJEITOS de direitos fundamentais garantidos pela Constituição e reproduzidos pelo Estatuto, TAMBÉM têm o DEVER de RESPEITAR os direitos de seu próximo, que são de mesma qualidade, quantidade e intensidade que os seus, [...]. Caso a criança ou o adolescente violem tais direitos, a exemplo do que ocorre com os adultos estarão sujeitos à intervenção estatal. (grifo do autor)

 Em função disso podemos dizer que a criança e o adolescente, como qualquer outro cidadão, têm o dever de respeitar o próximo. O próximo é o pai, a mãe, o irmão, o vizinho, o professor, entre outros. Caso não o faça algumas medidas educativas devem ser aplicadas. Não no sentido de fazer sofrer, mas no sentido de educar para que o mesmo entenda que se ele tem direito de ser respeitado, o outro, também tem o mesmo direito que o seu, ou seja, a criança e o adolescente têm o dever de respeitar o próximo. “Direito e dever são duas faces da mesma moeda” (JUSTEN, 1993, p. 26). Caso.

sexta-feira, maio 03, 2013

Não para a reenturmação e para salas superlotadas. Um cálculo.

Cabe aqui resaltar a Lei Complementar 170/98 que dispõe sobre o Sistema Estadual de Educação que, em seu artigo 67 inciso VI, prevê a "oferta de salas de aula que comportem o número de alunos a elas destinado, correspondendo a cada aluno e ao professor áreas não inferiores a 1,30 e 2,50 metros quadrados, respectivamente, excluídas as áreas de circulação interna e as ocupadas por equipamentos didáticos".


Sala de aula padrão 48m2 ( 6×8 )
Corredores de 0,8m x 8m = 6,4m2
6,4m2 x 4 = 25,6m2 de área de circulação
48m2 - 25, 6m2 = 22, 4m2 para alunos e professores
22,4m2 - 2,5m2 do professor = 19,9m2 para os alunos
19,9m2 ÷ 1,3m2 = 15,3 alunos


Practice for TOEFL with English, baby!