Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Campus de Barreiras, fizeram na manhã de hoje, 29, das 9h30 às 10h30, um protesto na Av. ACM para reclamar dos 60 dias de grave na instituição de ensino.
Segundo Ana Paula Rodrigues, 15 anos, diretora de comunicação do Grêmio Estudantil do IFBA (Gremif), os grevistas discutem na pauta nacional o repasse de 10% do PIB nacional para a educação, PME de acessibilidade e uma Ifetização de melhor qualidade. Na visão da líder estudantil, os IFBA’s estão sucateados e estão colocando no mercado de trabalho técnicos despreparados, que durante a graduação não tiveram acesso aos laboratórios.
“É inadmissível que o governo invista bilhões para realizar a Copa do Mundo de Futebol e não tenha recursos para a educação. O futuro do país está na educação e não é construindo estádios de futebol que o Brasil vai avançar”, desabafou Ana Paula, reclamando que a greve dos servidores do IFBA foi abafada pela mídia e pelo governo. “Esse protesto tem por meta mostrar para a sociedade a gravidade do assunto. Não adianta nada o governo criar novos 120 Campi do Instituto Técnico Federal se os que existem não forem aparelhados”.
A estudante comentou ainda que durante a negociação para a paralisação do movimento e liberação da avenida, o policial militar responsável em negociar alegou que o protesto era individual e que os estudantes não tinham o direito de atrapalhar o trânsito. “Esse policial não entende que esse protesto visa garantir uma educação de qualidade para todos os jovens, inclusive o seu próprio filho e dos demais policiais que estão aqui nesse momento. É muita burrice deles não entender e apoiar essa paralisação”, disse a diretora de comunicação do Gremif.
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