11/10/2011
Trio gaúcho libera EP gravado aqui na Trama e fala sobre ele!
Por: Ricardo Tibiu
Hangovers - fotos: Gabriel Not – Produção: Polye
No meio do ano passado Porto Alegre pariu um trio disposto a fazer muito barulho. Sem baixo, mas tocando muito alto, e usando e abusando das distorções, as canções doHangovers são instrumentais e carregam nomes bem peculiares. O EP Bebendo Socialmente bombou aqui na TramaVirtual, foi hit na redação e no Top 40. Fizemos um Holofote e nos aproximamos e conhecemos a gurizada gente fina. Este ano, no final de agosto, eles passaram pela TV Trama e saíram daqui com a gravação na manga, que ganhou mixagem e masterização do Coletivo 4`33. Ontem o Hangovers soltou Academia Brasileira de Tretas onde Gabriel Lixo (guitarra), Theo Portalet (guitarra) e Liege Milk (bateria) mostram um pouco do que fizeram ao vivo no Estúdio Trama. Conversamos com os dois últimos pra tentar entrar no baile de formatura visto que o Grunge Universitário agora se formou!
Quem é a Márcia?
Rá! Então... O pessoal deve ter percebido que os nomes de músicas neste segundo EP estão meio que “piada interna”. É muita treta, vish, mas a gente explica: a nossa Márcia é uma guitarra, muito da ruim diga-se de passagem... Famoso “presente grego”, explicamos; logo após o famoso “atentado terrorista do pó químico” onde um meliante, muito empolgado com o show, resolveu pegar o extintor de incêndio do bar e fazer uns efeitos...
Nossos equipamentos ficaram severamente avariados, e o terrorista – também conhecido como Benito – sentindo-se culpado quis redimir-se comprando para a banda uma guitarra muito, muito, muito da fodida que custou R$ 230. O detalhe é que a guita tinha um autógrafo do Herbert Vianna e uma dedicatória “para Márcia, com carinho”. De tão ruim que a guitarra é, concluímos que os R$ 230 eram referentes ao tal autógrafo e não à maldita... 230 conto por um autógrafo do Herbert Vianna?! “Porra, Márcia”!
E quem deixou a lentilha queimar?
Deixou não, ainda deixa! Nosso “soul-bróder” Mateus, da Megadrivers (RS) tinha esse vizinho que todo santo dia ficava “queimando lentilha em casa”. Deixamos aqui por conta do leitor interpretar o que poderia ser esse “cheiro de lentilha queimada”, mas a nossa metáfora se deu devido a sagacidade da irmã caçula do nosso bróder, que mais de uma vez por dia notando que o vizinho tava “queimando” soltava o bordão: “Iiiiiih, nosso vizinho deixou a lentilha queimar DE NOVO”.
E se o INI encontrasse com o Led Zeppelin?
Então... eles certamente iriam construir uma “Stairway to Éden”, bairro onde eles moram, em Sorocaba! O Rike (guitarrista) se abraçaria no Robert Plant e gritaria “maaaaaaaaano”! E o Dhall (bateria) diria “Bonham, que que quer dizer tá bem né?”. (risos). Temos uma ligação muito forte com essa galera do INI, de amizade e admiração mesmo. Os caras são foda! Não poderíamos deixar de homenageá-los de alguma forma. Essa é a nossa “Homenagem a Troá” ao povo de Sorocity, que sempre nos recebeu muito bem! Não só o pessoal do INI, mas ao povo do Rasgada Coletiva, de todas as bandas de lá, a todos os amigos queridos que lá fizemos, e até ao pessoal do Hospital, que ressuscitou o Lixo no dia em que tocamos no Asteroid! (risos).
Agora que o Grunge Universitário se formou, qual o próximo passo?
Pois é. Já eras o Grunge Universitário. Agora somos bacharéis com cadeira cativa na Academia Brasileira de Tretas. O próximo passo a gente ainda não sabe. Jah only knows! O plano agora é trabalhar na área, sem mestrado ou doutorado. A sociedade tava nos exigindo o diploma. E nossos pais finalmente puderam ver uma foto nossa vestindo togas!
Além do Hangovers, quem mais faz parte da Academia Brasileira de Tretas?
Para que o Academia Brasileira de Tretas fosse realizado, contamos com o altruísmo artístico dos talentosos bróders do Coletivo 4`33, de Porto Alegre, que mixaram e masterizaram o áudio do nosso ensaio ao vivo no Estúdio Trama. Contamos também com as fotos de Gabriel Not e produção da amiga Polye. Academia Brasileira de Tretas é o nome que demos pra nossa “Faculdade da vida”. Uma instituição aberta, sem fins lucrativos, que abriga todos aqueles que nos apóiam, apoiaram e apoiarão ao longo dessas nossas “tremendas confusões” pelo Brasil. Muito obrigado a todos os envolvidos! Mesmo!
Qual foi a repercussão que a participação de vocês na TV Trama teve?
Cara, foi bem massa! Uma galera assistiu, comentou, participou do chat, “tuitou”, “facebuqueou”, resenhou, e rolaram vários “likes” na nossa página do TramaVirtual. O programa repercutiu bastante, mais pessoas que não conheciam nosso som passaram a conhecer, e só tivemos retorno positivo. Além do que, a qualidade da captação do Estúdio da Trama, é algo que é fora da nossa realidade... Não poderíamos deixar de lançar o registro! O Paulão e o Ronaldão são muito feras. Ainda vamos fazer uma música pra eles. Dá vontade de morar no Estúdio da Trama. Melhor que qualquer parque de diversões! Valeu, equipe Trama!
Fotos: Gabriel Not – Produção: Polye
Quem é a Márcia?
Rá! Então... O pessoal deve ter percebido que os nomes de músicas neste segundo EP estão meio que “piada interna”. É muita treta, vish, mas a gente explica: a nossa Márcia é uma guitarra, muito da ruim diga-se de passagem... Famoso “presente grego”, explicamos; logo após o famoso “atentado terrorista do pó químico” onde um meliante, muito empolgado com o show, resolveu pegar o extintor de incêndio do bar e fazer uns efeitos...
Nossos equipamentos ficaram severamente avariados, e o terrorista – também conhecido como Benito – sentindo-se culpado quis redimir-se comprando para a banda uma guitarra muito, muito, muito da fodida que custou R$ 230. O detalhe é que a guita tinha um autógrafo do Herbert Vianna e uma dedicatória “para Márcia, com carinho”. De tão ruim que a guitarra é, concluímos que os R$ 230 eram referentes ao tal autógrafo e não à maldita... 230 conto por um autógrafo do Herbert Vianna?! “Porra, Márcia”!
E quem deixou a lentilha queimar?
Deixou não, ainda deixa! Nosso “soul-bróder” Mateus, da Megadrivers (RS) tinha esse vizinho que todo santo dia ficava “queimando lentilha em casa”. Deixamos aqui por conta do leitor interpretar o que poderia ser esse “cheiro de lentilha queimada”, mas a nossa metáfora se deu devido a sagacidade da irmã caçula do nosso bróder, que mais de uma vez por dia notando que o vizinho tava “queimando” soltava o bordão: “Iiiiiih, nosso vizinho deixou a lentilha queimar DE NOVO”.
E se o INI encontrasse com o Led Zeppelin?
Então... eles certamente iriam construir uma “Stairway to Éden”, bairro onde eles moram, em Sorocaba! O Rike (guitarrista) se abraçaria no Robert Plant e gritaria “maaaaaaaaano”! E o Dhall (bateria) diria “Bonham, que que quer dizer tá bem né?”. (risos). Temos uma ligação muito forte com essa galera do INI, de amizade e admiração mesmo. Os caras são foda! Não poderíamos deixar de homenageá-los de alguma forma. Essa é a nossa “Homenagem a Troá” ao povo de Sorocity, que sempre nos recebeu muito bem! Não só o pessoal do INI, mas ao povo do Rasgada Coletiva, de todas as bandas de lá, a todos os amigos queridos que lá fizemos, e até ao pessoal do Hospital, que ressuscitou o Lixo no dia em que tocamos no Asteroid! (risos).
Agora que o Grunge Universitário se formou, qual o próximo passo?
Pois é. Já eras o Grunge Universitário. Agora somos bacharéis com cadeira cativa na Academia Brasileira de Tretas. O próximo passo a gente ainda não sabe. Jah only knows! O plano agora é trabalhar na área, sem mestrado ou doutorado. A sociedade tava nos exigindo o diploma. E nossos pais finalmente puderam ver uma foto nossa vestindo togas!
Além do Hangovers, quem mais faz parte da Academia Brasileira de Tretas?
Para que o Academia Brasileira de Tretas fosse realizado, contamos com o altruísmo artístico dos talentosos bróders do Coletivo 4`33, de Porto Alegre, que mixaram e masterizaram o áudio do nosso ensaio ao vivo no Estúdio Trama. Contamos também com as fotos de Gabriel Not e produção da amiga Polye. Academia Brasileira de Tretas é o nome que demos pra nossa “Faculdade da vida”. Uma instituição aberta, sem fins lucrativos, que abriga todos aqueles que nos apóiam, apoiaram e apoiarão ao longo dessas nossas “tremendas confusões” pelo Brasil. Muito obrigado a todos os envolvidos! Mesmo!
Qual foi a repercussão que a participação de vocês na TV Trama teve?
Cara, foi bem massa! Uma galera assistiu, comentou, participou do chat, “tuitou”, “facebuqueou”, resenhou, e rolaram vários “likes” na nossa página do TramaVirtual. O programa repercutiu bastante, mais pessoas que não conheciam nosso som passaram a conhecer, e só tivemos retorno positivo. Além do que, a qualidade da captação do Estúdio da Trama, é algo que é fora da nossa realidade... Não poderíamos deixar de lançar o registro! O Paulão e o Ronaldão são muito feras. Ainda vamos fazer uma música pra eles. Dá vontade de morar no Estúdio da Trama. Melhor que qualquer parque de diversões! Valeu, equipe Trama!
Fotos: Gabriel Not – Produção: Polye
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