sexta-feira, novembro 11, 2011

Proposta do governo frustra magistério

11 de novembro de 2011

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"Prezado Moacir Pereira,
nobre jornalista! É com admiração e respeito que peço licença para lhe enviar este email, sobre mais um capítulo do drama que tem sido a educação no Estado de SC.
Sou professora de Matemática da rede há 11 anos, mestre em Educação Científica e Tecnológica há 5 anos. Cursei mestrado na UFSC, aprendi muito. Principalmente aprendi sobre o processo de ensino-aprendizagem na área da Educação Matemática. Me valeu muito esse curso, amadureci como profissional. Foi muito difícil cursar e concluir, mas eu consegui. Hoje foi com surpresa e profunda tristeza que li um trecho extraído da proposta do governo:

"DA ESTRUTURA DA CARREIRA:
- carreira com 4 níveis: Nível Especial I (profissionais de nível médio), Nível Especial II (profissionais com licenciatura curta), Nível I (profissionais com licenciatura plena) e Nível II (profissionais com pós-graduação em nível de especialização) – hoje são 12 níveis.
Caro Moacir, você foi nossa voz por muitos momentos. Agora lhe escrevo pela primeira vez via email, para lhe mostrar que aqui em SC estamos na contramão do caminho da excelência em Educação. Eu sou qualificada demais para ensinar aos filhos dos trabalhadores? Estou muito triste, decepcionada e até envergonhada por ter pessoas do Governo que tratam a educação com tanto descaso.
Ainda, só para que você saiba, logo ocorrerá um processo seletivo para mestrado em Matemática, só para professores que estão em sala de aula. O projeto parece muito bom e inicia em 2012 na UFSC, se denomina PROFMAT (http://www.profmat-sbm.org.br/). Qual a motivação que esses professores terão para cursar este mestrado?
Agradeço muitíssimo vossa atenção,
que Deus sempre lhe dê saúde e paz para exercer seu trabalho!
Cordialmente, professora Josiane Marques Motta."

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