Calendário deve ser cumprido mesmo com transferências de alunos para outras instituições
Pablo Gomes | pablo.gomes@diario.com.br
A novela da Escola de Educação Básica Aristiliano Ramos, uma das mais tradicionais de Lages, ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira.
De posse dos laudos finais do Corpo de Bombeiros e dos engenheiros da prefeitura, a Defesa Civil não quis arriscar e interditou imediatamente o prédio. Assim, a transferência dos 1,3 mil alunos e 90 funcionários para outras escolas, que ocorreria só no início do próximo ano letivo, deverá ser feita já na segunda-feira.
A decisão foi anunciada pelo coordenador da Defesa Civil, Cezário Flores, e pelo secretário de Desenvolvimento Regional, Jurandi Agustini. A conclusão é de que o local não oferece nenhuma segurança e, mesmo contra a vontade dos alunos, pais e professores e até do governador Raimundo Colombo, que pretendiam pelo menos terminar o ano letivo no prédio atual, a interdição foi adiantada. O calendário da escola prevê aulas até o dia 23 e será cumprido normalmente mesmo com as transferências.
Com isso, ninguém mais pode entrar no local sem autorização e acompanhamento da Defesa Civil. Os alunos e professores serão remanejados para a escola Vidal Ramos Júnior (antigo Centro Educacional) e para a nova sede da Vidal Ramos (antigo Colégio Rosa), ambas também no Centro da cidade e próximas da Aristiliano Ramos, localizada no calçadão da Praça João Costa. A Gerência Regional de Educação (Gered) garante haver salas disponíveis para todos e que nenhuma turma será dividida. As aulas continuarão sendo ministradas pelos mesmos professores.
Recomendações da Defesa Civil
A Defesa Civil fez uma série de exigências à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) com relação ao prédio e deu um prazo de 90 dias para a tomada de providências. Caso contrário, não libera o imóvel. O Ministério Público foi informado oficialmente da situação.
O secretário Jurandi Agustini adiantou, porém, que em 90 dias o Estado não conseguirá cumprir as recomendações, nem mesmo fazer licitação para qualquer tipo de obra. O governo vai realizar um estudo no prédio para decidir se faz uma reforma geral ou se desativa a estrutura definitivamente.
Jurandi classificou de "vergonha" a última reforma geral da escola, feita há nove anos, e criticou os professores que participaram e teriam incentivado os alunos ao protesto realizado na quinta-feira. O secretário também foi cauteloso ao falar da possibilidade de construção de uma nova escola.
De posse dos laudos finais do Corpo de Bombeiros e dos engenheiros da prefeitura, a Defesa Civil não quis arriscar e interditou imediatamente o prédio. Assim, a transferência dos 1,3 mil alunos e 90 funcionários para outras escolas, que ocorreria só no início do próximo ano letivo, deverá ser feita já na segunda-feira.
A decisão foi anunciada pelo coordenador da Defesa Civil, Cezário Flores, e pelo secretário de Desenvolvimento Regional, Jurandi Agustini. A conclusão é de que o local não oferece nenhuma segurança e, mesmo contra a vontade dos alunos, pais e professores e até do governador Raimundo Colombo, que pretendiam pelo menos terminar o ano letivo no prédio atual, a interdição foi adiantada. O calendário da escola prevê aulas até o dia 23 e será cumprido normalmente mesmo com as transferências.
Com isso, ninguém mais pode entrar no local sem autorização e acompanhamento da Defesa Civil. Os alunos e professores serão remanejados para a escola Vidal Ramos Júnior (antigo Centro Educacional) e para a nova sede da Vidal Ramos (antigo Colégio Rosa), ambas também no Centro da cidade e próximas da Aristiliano Ramos, localizada no calçadão da Praça João Costa. A Gerência Regional de Educação (Gered) garante haver salas disponíveis para todos e que nenhuma turma será dividida. As aulas continuarão sendo ministradas pelos mesmos professores.
Recomendações da Defesa Civil
A Defesa Civil fez uma série de exigências à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) com relação ao prédio e deu um prazo de 90 dias para a tomada de providências. Caso contrário, não libera o imóvel. O Ministério Público foi informado oficialmente da situação.
O secretário Jurandi Agustini adiantou, porém, que em 90 dias o Estado não conseguirá cumprir as recomendações, nem mesmo fazer licitação para qualquer tipo de obra. O governo vai realizar um estudo no prédio para decidir se faz uma reforma geral ou se desativa a estrutura definitivamente.
Jurandi classificou de "vergonha" a última reforma geral da escola, feita há nove anos, e criticou os professores que participaram e teriam incentivado os alunos ao protesto realizado na quinta-feira. O secretário também foi cauteloso ao falar da possibilidade de construção de uma nova escola.
— Nós temos salas de aula de sobra. Não podemos fazer a mesma besteira sem sabermos se falta ou sobra sala. Chega de jogar dinheiro público fora —, esbravejou, em referência à construção da nova escola Vidal Ramos, que custou R$ 2,7 milhões e foi inaugurada em agosto.
Estudo local
Um grupo de pais e professores da escola Aristiliano Ramos estaria disposto a dividir as despesas e buscar patrocínios para a reforma do prédio sem a necessidade de derrubá-lo. Um engenheiro particular vai realizar um estudo no local para que seja analisada essa possibilidade.
Outra medida a ser tomada é com relação às centenas de pombas que vivem na escola. A Defesa Civil vai se reunir com a Polícia Ambiental e a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para discutir formas legais de combater os pássaros que fazem ninhos e aumentam a degradação da estrutura.
Estudo local
Um grupo de pais e professores da escola Aristiliano Ramos estaria disposto a dividir as despesas e buscar patrocínios para a reforma do prédio sem a necessidade de derrubá-lo. Um engenheiro particular vai realizar um estudo no local para que seja analisada essa possibilidade.
Outra medida a ser tomada é com relação às centenas de pombas que vivem na escola. A Defesa Civil vai se reunir com a Polícia Ambiental e a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para discutir formas legais de combater os pássaros que fazem ninhos e aumentam a degradação da estrutura.